Uma vida normalíssima

Uma vida normalíssima

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Concursos

Nunca ganhei um concurso na vida... até ontem! Participei num, ligando para um número de valor acrescentado em que todo o dinheiro reverte a favor de animais carenciados, e ganhei um MEGA cabaz para a Sushi com: um brinquedo, um bebedouro portátil, um saco de alimentação Royal Canin para um mês, uma saqueta de Royal Canin EDUC de 50g, antiparasitário externo, trela/coleira ou peitoral, medalha de identificação, brinquedo, champô, comedouro/bebedouro, garrafa de água portátil e dispensador de sacos.

Adorei! E aposto que a Sushi também vai ficar em êxtase com o Pai Natal deste ano :)

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Dar, dar, dar...

As pessoas que me conhecem sabem que sou assim, uma pessoa de dar muito mais do que de receber. Modéstias à parte, sei que tenho uma alma caridosa. Compadeço-me sempre de pessoas que passam dificuldades, especialmente se forem crianças, e o mesmo se passa com os animais. Não só faço parte de um grupo cujo principal objetivo é ajudar pessoas com algum tipo de problema (seja financeiro, de saúde...) na minha cidade berço, como também, e especialmente no Natal, dou sempre muita coisa. Nos anos anteriores participei sempre no Anjinho de Natal e dei prendas a crianças desfavorecidas. Este ano resolvi não participar porque os anjinhos são sempre todos requisitados, não há um ano em que aquele projeto não seja totalmente eficaz, portanto resolvi pesquisar novas necessidades. Ontem uma grande amiga minha falou-me de uma família que está, literalmente, a passar fome na nossa cidade. 4 adultos, 1 adolescente e 1 bebé de 5 meses a compõem. Nenhum deles trabalha, mas todos querem. São pessoas com pouca escolaridade e que, à parte de todos os outros com escolaridade mas também desempregados, têm poucas oportunidades de emprego. Partiu-me o coração e ontem adormeci a pensar neles. E se fosse eu? E se fosse alguém da minha família? O que é que eu faria pelos meus? Provavelmente ia para a rua pedir. Eu sei que é fácil falar visto de fora e que há sempre a a questão da vergonha. Mas eu acho que tinha mais vergonha de ver algum filho meu emagrecer a olhos vistos por não comer, ou de apanhá-lo a roubar para matar a fome. Eu faria qualquer coisa em termos de trabalho (e sei que os daquela família também o fazem). Este Sábado é dia de lhes encher a despensa. Posso muito? Não. Preciso de dinheiro para mim e para o L., principalmente agora que estamos a um mês de nos mudarmos (e ainda com tudo para comprar)? Preciso. Mas foda-se! Está alguém a passar fome. Aquele adolescente passa a maior parte dos dias sem lanche. Há coisas que me deixam de coração pequenino. Esta é uma delas. Por isso este Natal espero fazer a quadra de uma família tão mais feliz e tão mais preenchida e desejo, como pedido de Ano Novo, encontrar, não um, mas dois ou três trabalhos para aquelas pessoas. Por favor, se alguém souber de algo na zona de Santo Tirso, Trofa ou Famalicão, é favor informar-me.


Dêem. Dêem muito a quem precisa, pois o que recebemos em troca, o agradecimento e a certeza de que tornamos a vida de alguém melhor, é o que faz esta vida valer a pena.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014




Falta menos de um mês! Não é fabuloso? :) O único senão é que este ano vou mesmo passá-lo com a minha família materna, uma vez que o meu pai está a trabalhar e só estarei com ele no dia 25 ao almoço. Significa que não vou poder levar a Sushi (shuiff shuiff), mas que por outro lado vou passá-lo com a minha afilhada e o meu sobrinho, que são os meus maiores amores e os bebés da família. Ahhh como eu adoro crianças! A satisfação delas a abrir as prendas... de verdade que é impagável! A minha afilhada vai fazer dois anos, está naquela fase tão tão querida em que chama "didinha", "dinha", "nininha" e "madinha". E NÃO!, ainda não chegou a fazer do "merdinha" e espero que não chegue tão cedo, porque o gozo que se leva nessa altura por parte do resto da família não é muito bonito. Das primeiras coisas que ouvi quando fiquei a saber que tinha sido escolhida para madrinha da L. foi mesmo o "parabéns, Merdinha!". Obrigada. Do fundo do meu coração. Deixem vir a mim os vossos desejos de insulto grátis adormecidos. Não se compadeçam da minha felicidade momentânea de ser "quase-mãe" de um texugo de 3 kgs ou de poder dar laços e fitinhas cor de rosa para o resto da minha vida... Mas à frente, que atrás vem gente! Se por um lado é bom passar o Natal com 17 pessoas à mesa, incluíndo as minhas pessoas pequenas favoritas, por outro lado também adoro passar com a minha família paterna. Adoro os meus avós, primos e tios, e vai ser estranho não ouvir o meu tio resmungar porque estou a ganhar-lhe na Sueca (o ano passado ganhei 10 euros aos três homens da família.. muahaha). Ou ouvir o meu pai contar piadas muuuuuuito secas (MESMO secas!). Ou ouvir a minha tia G. dançar e cantar muito alto o "Glória" ou o "A todos um bom Natal". É neste tipo de situações que me custa mais não ter os meus pais juntos. O ter que me dividir. O ter que escolher não deixar um ou outro sozinho. O facto de agora, neste momento tão importante na minha vida que é o sair de casa, não os ter aos dois ao mesmo tempo a fazer mudanças comigo e a visitar comigo a minha casa e do L. Mas pronto, a vida é mesmo assim! E mais vale vê-los felizes separados do que infelizes juntos...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014


É este o aspecto da Sushi neste momento.
Sem tirar nem pôr.

Fez há pouco tempo dois meses que a pequenita anda de colar e tala. Já nos habituamos ao toquinho atrás de nós e ela também. Começo a achar que estranho vai ser ela habituar-se de novo a andar sem nada daquilo. Quando fomos à veterinária a semana passada, ela disse-nos que era mesmo necessário ela estar mais duas semanas para ver se a pata não fica torta. Sim, porque há possibilidade de ficar. Ela curada já está há sensivelmente três semanas, mas como partiu o osso e estamos desde há dois meses a dar medicação para o reconstruir, e como ela está com a tala e não pousa a pata no chão, há possibilidade de ela crescer torta. É precisamente o que a veterinária está a tentar evitar e por isso esticou bem a pata, colocou a tala e estamos a dar na mesma o cálcio e o Kimimove. Ora ela com o funil não deixa pentear na zona da cabeça (nem nós temos paciência para estar sempre a chatear a bichinha, já lhe basta o que aconteceu). Vai daí que tenho a brilhante ideia de pedir à veterinária para lhe tosquiar a cabeça toda. Foi de rir! Juro! Era as meninas, eu, o L... tudo a rir! Ela parece uma hiena! Um pêlo já bastante crescido na parte do corpo e um ratinho na cabeça. Está tão fofa! É mais prático, dá menos trabalho e assim como assim, não ganha remelas nem nós no pêlo. E ele volta a crescer... estou ansiosa por ver a reação da minha família no Natal. Embora já esteja maior o pêlo, vai continuar a estar diferente!

Love,
Lua

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Coisas da vida

Nunca pensei pedir um colchão ortopédico para o Natal.
Aconteceu ontem.
É oficial.
Estou a ficar velha!



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Natal

Este Natal vai ser uma quadra mais-ou-menos. Vou dar presentes mais-ou-menos porque tenho que poupar para a casa. Vai ser um Natal passado mais-ou-menos com a família paterna, porque tenho a minha afilhada no lado materno e o Natal é mais das crianças. Vai ser um Natal mais porque vou ter a Sushinha comigo, e um Natal menos porque todo o € que receber não vai ser gasto em mim, mas sim na minha casa nova! Estou mais-ou-menos entusiasmada! :)

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Coisas que vocês não sabem #1

Sou obcecada pelas Kardashian!


Do amor.

Sou completamente apaixonada pela minha cadela. É, sem a menor dúvida, um dos grandes amores da minha vida. Às vezes, no trabalho, dou por mim a pensar no quanto quero ir para casa só para abrir a porta e vê-la, ali, completamente desenfreada por me ver. Ontem fui visitar umas primas minhas que também têm uma cadela (e, consequentemente, partilham deste amor que não tem muralhas), mostrei-lhes um vídeo da Sushi quando chego a casa e elas derreteram. Não desfazendo os outros cães, porque sinceramente gosto de todos (basta ser um animal que o meu coração amolece, já o mesmo não se passa com os humanos mas isso são outros quantos), a minha cadela tem qualquer coisa de especial. Não ladra a não ser que se assuste, tem receio de conhecer pessoas novas mas é um amor com toda a gente. É um miminho que só quer colo e abraços. Mas abraços mesmo, daqueles apertados. Se por acaso me esqueço de lhe dar um abraço quando me sento no sofá, põe-se logo com as patas no meu pescoço a pedir um. O L. tem falado em ter outro cão para a Sushi não se sentir sozinha quando mudarmos para a nova casa... E se por um lado eu também quero, por outro aflige-me pensar que não vou conseguir distribuir a minha atenção de igual modo pelos dois. Tenho medo de gostar sempre mais da Sushi. Tenho medo que o outro cão seja irrequieto e que não sossegue nem peça mimos. Tenho medo de ter um amor diferente pelos dois, coisa que não queria. Para já para já, vou desfrutar da minha filha única, da minha bebé dos abracinhos e dos aconchegos de meia-noite.


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Será o tal?

Fomos visitar um apartamento no início da semana pelo qual nos apaixonamos perdidamente. Apesar do antigo inquilino ter saído há um semana e ter levado metade das coisas embora (tipo puxadores de gavetas, não vá o diabo tecê-las e aquilo começar a custar os olhos da cara), o apartamento tem dois quartos enoooormes e uma sala enooooorme, está no centro da minha cidade, é um prédio com dois apartamentos apenas e com sol o dia todo. Escusado será dizer que eu e o L. ficamos maravilhados e já éramos só sorrisos. No entanto, fizemos questão de dizer ao senhor que só o alugaríamos se ele o pintasse todo, arranjasse os móveis e o intercomunicador (que não funcionava). O senhor aceitou todas as condições e ficamos de lhe dar uma resposta no final desta semana visto que no sábado ainda vamos visitar alguns e também não queremos confirmar sem ter esgotado todas as outras alternativas. Ora quando vou a sair do prédio reparo que o único vizinho que tenho, estava com a música nas alturas. Podia ser alta, que eu sou uma pessoa que aguenta bastantes decibéis, mas não, aquilo parecia uma discoteca. Após ver a minha cara de reprovação, o senhor lá me confidenciou que quem morava lá era um casal da nossa idade juntamente com o irmão da rapariga e que, provavelmente, só estariam com a música assim porque sabem que no prédio já não vive mais ninguém de momento. Ora esta foi a única coisa que me deixou de pé atrás porque, e apesar da maioria do pessoal da minha idade querer é forró todos os dias, eu sou uma pessoa que adora sossego. Para mim, chegar a casa e ter silêncio na minha casa é algo que não dispenso, pelo menos até ter filhos e aí a conversa é outra. Não vou conseguir tolerar barulho todos os dias e também não quero um vai e vem de jovens a entrar no edifício todos os dias, pois não me iria sentir segura. Para além disso, tanto eu como o L. nos levantamos cedo para ir trabalhar, por isso o descanso não é negociável. Depois de quase ter posto de lado o aluguer do apartamento com medo do filme que se avizinha, neste momento resolvemos falar com o proprietário dos dois apartamentos (temos a vantagem de ter o mesmo senhorio) e explicar a nossa situação, para que lhes possa informar de que, a partir do momento em que esteja lá mais gente a viver, a discoteca só poderá abrir muito esporadicamente, sendo que o mesmo se aplica a nós obviamente. Opiniões?

Love,
Lua

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Coisas que me animam.

Adooooooro fazer jantares. Adoro receber os amigos em casa! Tenho a sorte do L. ter uma casa de campo, na periferia da nossa cidade, onde fazemos estas festas. Os meus amigos adoram porque, para além de ser sossegado por ser uma aldeia e por isso estarmos à vontade em termos de barulho, a casa é bonita e acolhedora. Quando começamos a utilizá-la era velha, pois era dos avós do L. e os senhores tinham bastante idade e não modernizavam a casa, mas com o tempo fizeram-se lá várias reformas: alpendre em madeira, quartos novos, cozinha toda branca do ikea (é linda!), relva no jardim todo... ou seja, agora começa mesmo a ficar uma casinha acolhedora e é fantástica para estas reuniões de amigos. Posto isto, e como adoro cozinhar, já ando aqui a magicar o que fazer e tive algumas ideias.



                                                                   
                                                               Pão recheado no forno;


Tostas com patê de delícias do mar;


Azeitonas temperadas;


Frango assado no forno;



Doce de oreo;


Tarte de queijada;


Nhamiiiii! Nunca mais chega Sábado :)


Love,
Lua