Uma vida normalíssima

Uma vida normalíssima

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Queria explicar-vos o quanto o amo mas não sei como fazê-lo. Quantificá-lo é impossível, não há medida que aguente. Desenhar não ia dar em nada e palavras são mesmo só isso, palavras. Mas como as palavras para mim são tudo, apesar da maioria das pessoas apregoarem que o que importa são os atos, para mim quem se exprime por palavras ganha metade de mim. Logo, o facto das palavras serem apenas isso, palavras, é maravilhoso. Porque são genuínas. Quando escrevo alguma coisa não minto, não consigo... Há um bloqueio automático na mentira escrita que desaparece na que é pronunciada oralmente. Portanto, de verdade vos digo, amo-o mesmo. Gosto dele na maioria das vezes, mas amo-o todos os dias. Mesmo quando estamos zangados. Gosto dele ao ponto de me assustar com a morte por nunca mais o ver. É o meu grande amor, o menino dos meus olhos, um orgulho de companheiro. Sei que vou passar o resto da minha vida com ele, e olhem que não minto quando escrevo. Amo-te, meu amor!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Olá gripe! (de novo)

Estou que nem posso. Tudo me dói. Pingo no nariz. Tosse de cão que mais parece tosse de urso. Febre.... Cenário maravilhoso, portanto. Se eu vos dissesse que já não me lembrava de ter febre desde o meu 7º ano mais coisa menos coisa, não estaria, de todo, a exagerar. De repente, só arrepios. E a minha cama parecia cada vez menos quente. Os cobertores cada vez mais escassos. Apesar de ter o meu texuguinho aqui para me confortar, no auge dos meus 38,4 graus de febre eis que lhe digo, em lamúrio: "Quero a minha mãe". Confesso que o olhar dele fez-me perceber que ele achou que já estava em delírio, principalmente quando me disse "Mas estou aqui eu contigo, tudo o que quiseres basta dizeres-me", ao que eu respondo "Ok... então eu quero a minha mãe". E eis que, aos 24 anos de idade (mais para os 25) a minha mãe me deu banho. Agora que penso nisso, acho que não o fazia também desde o meu 7º ano, ou 3º vá. Mas foi bom. E, por momentos, soube-me bem estar doente. Normalmente detesto clichés, mas há um que não dispenso: não há nada como o colinho da mamã.

E dou por mim a querer estar com febre amanhã também... (mas se não estiver também se aguenta!)



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

AUREA - TV SPECIAL 2012 - Part V: 'The Star'

Aproveito para vos dizer que a Áurea é a minha cantora portuguesa favorita :)





Não havia necessidade.

Eu tinha 15 anos. 15 estúpidos anos... e adorava os Morangos com Açúcar. Não era, portanto, diferente de ninguém da minha idade. Mal podia chegar a casa para viver a vida da Soraia, do Dino, da Ana Luísa, da Maria mas, sobretudo, do Simão. Do meu Simão. Daquele Simão que, quando me chegou aos olhos pela primeira vez, me fez saber o que eram borboletas na barriga. Que me fez ficar colada ao ecrã a babar-me (literalmente) para cima da bancada da minha avó. Sim, porque eu ficava sempre até às tantas na minha avó até a senhora minha mãe ou o senhor meu pai se lembrarem de que tinham uma pequena doninha para ir buscar. Mas em frente... que atrás vem gente. O Simão, ou melhor, o Pedro Teixeira foi o meu primeiro amor platónico. Dentro das demências que fiz nessa crítica fase da minha vida lembro-me de, por exemplo, começar a chorar sem conseguir falar quando estive com ele cara-a-cara num bar da zona. E inclusive ter de entrar na cozinha do bar porque a minha amiga disse ao barman que eu me estava a sentir mal... É. Lembro-me de me recusar a falar com todas as raparigas que tivessem como primeiro nome Ana e segundo Luísa (mal imaginava eu que era uma delas que me iria preencher metade do coração mais tarde). Recordo-me das últimas letras do meu email serem "pt" (o que até calhou bem porque 97% das pessoas achavam que eram o diminutivo de Portugal e não de Pedro Teixeira), e só este ano confessei aos meus amigos que nunca fui muito patriota (e mudei de email, consequentemente). Isto tudo para vos dizer que estou indignadíssima com o final da relação do PT e da Claudinha. Estou profundamente consternada. Eu virei a página, eu arranjei namorado, eu mudei de email, por amor à santa! E ele agora vem-me com isto? Haja paciência. Eu merecia isto? Foi eu virar costas e ... pumba! Agora já pode ser que eu te dê bola... Tarde demais, Pedro. A sério. Vou só ali criar um email com as iniciais do L., não vá o diabo tecê-las...