Uma vida normalíssima

Uma vida normalíssima

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Olá, olá, olá, olá!

Já sei, ando desaparecida...

Tenho tanta tanta coisa para fazer que mal tenho tempo para respirar, quanto mais vir ao blog... Estive de férias duas semanas e não parei um segundo. A casa está a consumir-me a maior parte do tempo, o que é uma coisa boa visto estar a ficar praticamente pronta. O Ikea tem sido o meu melhor e pior amigo, visto que passo lá grande parte do meu tempo, mas também grande parte do meu salário! Para compensar, estou a ficar com uma casinha linda linda, toda decorada ao meu estilo e do L., e é engraçado quando montamos um móvel e depois ficamos a babar para cima dele de tão orgulhosos que estamos. A minha AL chegou do Dubai, e com ela toda a alegria que me restava. Matei saudades, abracinhos, cheirinhos, palavras, lagrimita no canto do olho e a certeza de que tão cedo não vai embora novamente. Ah, a felicidade!
O Natal foi recheado de presentes para a casa, o que é ótimo! A passagem de ano vai ser passada com as duas pessoas mais importantes da minha vida: o L. e o meu mano, os homens da minha vida, e a nossa Sushi (claro!).

Beijinhos de boas festas para todos!

Love,
Lua


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Ando desaparecida, eu sei. Mas estes últimos dias não têm sido nada fáceis...
Morreu a mãe de uma amiga muito querida que tenho. Esta mãe passou todas as suas qualidades à P. Todas. Apesar de arrasada, a P. manteve-se forte, como nunca vi ninguém. Não é suposto perdermos uma mãe tão nova. E a doença... a puta da doença que nos leva tanta gente... Eu detesto o cancro. Odeio. Tenho um medo terrível dele e esta ideia de que vamos todos morrer daquilo a partir de agora. Apesar de não conhecer muito bem a senhora, fiquei de coração nas mãos ao ver uma amiga de quem gosto tanto sofrer assim. E os funerais macabros que se praticam cá... que raiva. É tudo tão mórbido. O caixão aberto. As pessoas que não conhecemos a abraçar-nos o tempo todo. A lata de pessoas que não conhecemos virem ao funeral para saber o que se passou. Era tão melhor se houvesse outro ritual que não este... Vou entrar de férias agora e passar muito tempo com essa minha amiga, porque a última coisa de que ela precisa é de ficar sozinha neste momento. Fiquei sem espírito natalício. Fiquei sem vontade de fazer mil e uma coisas. Enfim.

Parabéns Vi. A ti que há um ano também perdeste a tua batalha. A ti que, com 24 anos, te retiraram o poder de viver. O poder de passares mais Natais aqui, connosco. Continuo a lembrar-me de ti todos os dias.

Love,
Lua

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Ao fim de 7 anos...

amo-o mais, muito mais, do que no primeiro ano. Do que no fim do primeiro beijo, do primeiro sorriso. Do que no fim do primeiro abraço. Do que no fim do primeiro olhar. Do que no fim do primeiro friozinho na barriga. Acho, sinceramente, que tenho o homem mais bonito de todos ao meu lado. Ainda hoje não acredito que o tenho, que Deus me deu a sorte de ter o maior amor da minha vida ao meu lado. Mesmo quando pensei que, muito bem, a minha vida era outra, com outra pessoa, de quem até gostava mais ao menos. Agradeço todos os dias poder dizer que o L. é o meu primeiro e último (esperemos!) namorado. Mal consigo acreditar que daqui a um mês estamos na NOSSA casa. No nosso quarto, na nossa sala, na nossa cozinha, na nossa casa de banho. A pagar as nossas contas. A fazer os nossos almoços e jantares. E ele cozinha tão bem... Tenho cá para mim que este mês nada me quebra. Durante muito tempo os meus amigos gastaram os salários em jantares, em saídas, em viagens, em portáteis e bijutaria. E nós sempre a guardar tudo. "Vais levar o dinheiro para a cova é?", "Deixa de ser forreta, é só um jantar". Pois bem... agora temos o nosso cantinho. Temos dinheiro suficiente para redecorar a nossa casa e, a correr bem, ainda nos sobra para uma viagem ao estrangeiro. Dou por mim a sorrir ao saber que o meu próximo passo vai ser casar e, posteriormente, ter um filho, o nosso maior sonho.

Às vezes adoro a minha vida :)