Uma vida normalíssima

Uma vida normalíssima

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Queria explicar-vos o quanto o amo mas não sei como fazê-lo. Quantificá-lo é impossível, não há medida que aguente. Desenhar não ia dar em nada e palavras são mesmo só isso, palavras. Mas como as palavras para mim são tudo, apesar da maioria das pessoas apregoarem que o que importa são os atos, para mim quem se exprime por palavras ganha metade de mim. Logo, o facto das palavras serem apenas isso, palavras, é maravilhoso. Porque são genuínas. Quando escrevo alguma coisa não minto, não consigo... Há um bloqueio automático na mentira escrita que desaparece na que é pronunciada oralmente. Portanto, de verdade vos digo, amo-o mesmo. Gosto dele na maioria das vezes, mas amo-o todos os dias. Mesmo quando estamos zangados. Gosto dele ao ponto de me assustar com a morte por nunca mais o ver. É o meu grande amor, o menino dos meus olhos, um orgulho de companheiro. Sei que vou passar o resto da minha vida com ele, e olhem que não minto quando escrevo. Amo-te, meu amor!

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