Uma vida normalíssima

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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

10 factos sobre mim

Sempre quis responder a estes desafios quando os via noutros blogs, como é que nunca me lembrei de o fazer agora no meu? Ora então lá vão alguns factos sobre esta vossa humilde blogger favorita, que vocês (com toda a certeza) não sabem:

1. Namoro há 8 anos. Xinapá que é uma vidaaaa! Pois que não é assim tanto e chateamo-nos algumas vezes a sério, com direito a muuuito tempo afastados. Mas bem, é ele, foi sempre ele e, no que depender de mim, será sempre ele.

2. Sou professora de Português mas trabalho como secretária. C'um catano que agora é que me vão andar a ver os erros de lupa!

3. Sou completamente viciada na série Glee. Isso implica que sou uma Gleek? Sim, sim, sim. Com direito a ver os episódios 1001 vezes, idolatrar a protagonista e chorar sempre nas minhas músicas favoritas.

4. Prefiro o frio ao calor (bem, para quem leu o último post isto afinal já não é novidade nenhuma). Não suporto suar, ter calor, praias ou esplanadas cheias. Já chás, mantas, chocolates quentes, filmes, séries e livros são a minha cena.

5. Tenho muito poucos amigos. Mas mesmo muito poucos. Tipo 5. Detesto a maioria das pessoas, acho-as fúteis e falsas, não consigo confiar em ninguém e tenho uma séria dificuldade em manter uma vida social. Não porque não me convidam, mas porque não consigo fazer fretes. Detesto desperdiçar tempo com pessoas de quem não gosto (que assim de repente é quase toda a gente).

6. Sou filha de pais divorciados. Não é fabuloso? Não, não é. É uma coisa a que já me habituei, mas que me marcou e moldou enquanto pessoa. Tenho sempre a sensação que só quem viveu um divórcio conturbado dos pais é que é realmente maduro. E agora vocês pensam: "Mas esta tipa é cheia dela própria!". Não me considero nada convencida, aliás, tenho até uma auto-estima melindrada, mas a vida obrigou-me a crescer à pressa e de irmã passei a mãe, e de filha passei a marido durante uns largos anos.

7. Sou viciada em casamentos e wedding planning. Conto os dias para o que L. me peça em casamento e vou dando dicas de como quero o anel, o local, etc. No início do namoro (1º ano seguramente) eu já lhe falava disto e ele morria de medo, entretanto apercebeu-se de que era um sonho meu e que não significava que queria fazê-lo no imediato. Aliás, já vivemos juntos há algum tempo e nada de pedido. E nada de pressões da minha parte (vontade não falta, aquele macafeu não anda da perna... ca nervos!).

8. Tenho muito muito muito medo da morte. Não propriamente da minha, mas da dos meus. Do L., do meu irmão, da minha mãe, dos meus avós... Quando, inevitavelmente, esses pensamentos me vêm à mente eu imediatamente os bloqueio com outro tipo de pensamentos. Tenho medo do nunca mais poder ver, do nunca mais poder ouvir, abraçar ou cheirar.

9. Sou uma menina mimada num seio familiar de durões. A minha família não é de grandes gestos amorosos, não é de mimos, não é de beijos nem amo-tes,  aliás, a minha mãe é super independente e sempre me ensinou a ser uma mulher batalhadora num país que é feito para os homens. Na minha família as mulheres que ficam em casa, que não trabalham, que tomam conta dos filhos e se dedicam aos maridos são inúteis. É o que mais quero fazer, being a stay-at-home-mom. E, sim, contrasta com o facto de eu não me dar bem com muita gente, mas sou uma romântica incurável e encho de mimos aqueles que amo.

10. O meu irmão é a minha razão de viver. Não lho digo todos os dias, mas é a única pessoa por quem eu morreria se fosse preciso. Tenho muito, muito orgulho nele por ser o oposto de mim. É desprendido e corajoso, racional e ambicioso. Tudo o que não sou.

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