Uma vida normalíssima

Uma vida normalíssima

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Refugiados

Este assunto ainda me revolve as entranhas. No início enchi-me de pena e solidariedade e achava mesmo que tínhamos que ajudar. Agora tenho ambiguidade de sentimentos. Vejo os vídeos na Hungria e na Grécia e só me apetece recambiá-los. Cambada de pessoas violentas e radicais! Conto a quantidade de homens jovens que constitui quase 90 % dos refugiados e penso "então e deixaram as mulheres e crianças para trás? Mas não eram homens os que deviam combater o inimigo no país deles? Então fazem frente às polícias europeias e não fazem frente ao EI?". Estas perguntas assombram-me enquanto choro o fato de haver pessoas que, inocentemente, vivem em estado de guerra. Que não têm comida. Que não têm lençóis quentes. Que não têm acesso a cuidados de saúde. Que não têm a certeza que acordam no dia a seguir. Que não têm vida. Que não têm.



Raisparta, pá! Como é que isto acaba?

Sem comentários:

Enviar um comentário